sábado, 29 de outubro de 2011

Um pouco de diversão

Eu ainda não falei aqui da banda Uó, que surpreendeu o Brasil com seu "Shake de Amor" (mas eu falo sobre isso depois), e também não falei dos Strokes (minha primeira referência de Indie Rock, que também terão um post só pra eles, como são meus divos e eu assumo)... mas o que uma coisa tem a ver com a outra?

Pois é, caro leitor/ouvinte, os goianos da Uó fizeram uma divertida versão de Last Nite no estilo tecnobrega. Como do que eu gosto mesmo é de música, sem rótulos, eu gostei. Espero que vocês também se divirtam (pelo menos) tanto quanto eu.

Primeiro, ouça Last Nite: Agora, Rosa:

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Interstella: Nem Smurfs, nem Avatar.


Se você curte animações de qualidade, storyboards bem coesos e música eletrônica boa, nada mais recomendável que um dos melhores (se não O melhor) longa metragem musical da nossa era. Não é assustador como The Wall, nem substancialmente dramático como Across The Universe.

Interstella 5555 foi produzido em 2003 pelo duo de música eletrônica Daft Punk, uma referência no assunto, e por Leiji Matsumoto, supervisor da gigantesca Toei Animation (responsável por master hits de animes, como Dragon Ball, Digimon, Sailor Moon, Cavaleiros do Zodíaco e Transformers). As músicas são do álbum Discovery, de 2001.

A história é, resumidamente, a seguinte: Quatro criaturas humadoides de um planeta distante formam uma banda: Stella (vocais), Arpeggius (Guitarra), Baryl (Bateria) e Octave (Teclado e vocais). No meio de uma de suas performances em seu planeta nativo, tropas invadem o show e carregam os simpáticos seres azuis que não são Avatares nem Smurfs. Eles são trazidos à Terra e humanizados à mando do Conde de Darkwood, um perverso magnata da música que batiza a banda como "The Crescendolls" e torna-os um master sucesso fonográfico, explorando-os impiedosamente.

Enquanto isso, uma tropa de resgate do planeta natal deles é mandada à Terra para efetuar o resgate, comandados por Shep - que, à propósito, é platonicamente apaixonado por Stella. O que acontece com as tropas? Qual o objetivo maléfico do Conde de Darkwood?  Isso eu não vou estragar, porque é um longa MARAVILHOSO e vale todo o tempo gasto assistindo. Então o que eu posso fazer é repassar faixa por faixa para compartilhar esse deleite audio-visual que é Interstella 5555. Não se preocupe com o tempo gasto, REALMENTE vale a pena contemplar esse achado, faixa por faixa.


One More Time (que talvez você já conheça se tiver mais de 16 anos) :



Aerodynamic 



Digital Love (minha favorita, particularmente *o*)



Harder Better Faster Stronger (sampleada no ano de 2007 para o hit "Stronger", do "american idiot" Kanye West - uma lástima, mas fazer o quê...)




Crescendolls 



Nightvision



Superheroes



High Life



Something About Us (lindíssima também)



Voyager



Veridis Quo



Short Circuit



Face To Face



Too Long



Mais uma dica: Se você, fã de Daft Punk, está pensando em baixar a trilha sonora de Tron Legacy com a lógica de 'OMG, Daft Punk numa trilha sonora... vai ser o novo Interstella' ... tire seu pequeno equino das torrentes águas provenientes do céu, são alguns fragmentos eletrônicos que complementam o filme, nada especialmente envolvente e bonito como Interstella, confie em mim (porque eu pensei isso também).

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Como Reza a Missa, Black Sabbath (1970)


Confesso não ser fã do Black Sabbath, conheço musicas como Paranoid e Crazy Train, mas não um arsenal, como é o caso dos Ramones ou Maryslim, então talvez não devesse estar comentando sobre o álbum de estreia deles, mas que se dane, também não devia estar no computador e estou. ;p
As musicas têm introduções incríveis, com uma atmosfera sombria, como o nome do disco sugere (Black Sabbath pode ser traduzido como Missa Negra). Ao longo da musica as melodias vão se modificando, chegando algumas vezes a bateria ficar com certo destaque (e sem parecer um barulho estúpido e sem sentido!).
No entanto, a banda acaba por abusar do instrumental, Ozzy canta um pouco e então fica um instrumental longo... Isso acaba por amornar um pouco as canções. Foi o abuso do instrumental que acabou por me causar certa decepção, esperava coisas mais, como dizer, agitadas como Crazy Train.
Apesar de algumas vezes as musicas serem amornadas, elas são de uma qualidade que dificilmente se encontra na atualidade. Você não pode comparar “Evil Woman” a “Te Levo Comigo”, afinal. Este é um disco que eu recomendo para quem gosta de musicas com bastante instrumental.


Faixas:
1- Black Sabbath
2- Wizard
3- Behind the Wall of Sleep
4- N.I.B
5- Evil Woman
6- Sleeping Village
7- Warning

 A Propósito...
Diga não as drogas, veja só o que elas fizeram com o Ozzy que era tão lindo .-.

sábado, 8 de outubro de 2011

Impactos da Terra da Rainha



Bem... o assunto mais repercutido na mídia musical envolve Farrokh Bulsara e sua discípula póstuma, Stefani Germanotta. Se você sabe do que eu estou falando, deve se perguntar o que é, mas se não sabe, devo esclarecer que são ninguém menos que Freddie Mercury, eterno líder da histórica banda de rock Queen; e Lady GaGa, cujo nome artístico foi baseado em uma música dos caras (Radio GaGa).

A notícia foi dada por Brian May e divulgada na edição de domingo do jornal britânico The Guardian e deixou muita gente - desculpe o trocadilho - de cabelos em pé. Alguns acham uma esplêndida ideia a nova queridinha do Pop assumir os vocais icônicos do grupo, já os fãs xiitas de rock tradicional acham um absurdo e acham que de tanto tocar Radio GaGa e após a colaboração com a Srta. Germanotta na faixa 'You And I', Brian May estaria ficando - ups, eu vou fazer de novo- gagá.

Primeiramente, vamos aos fatos: Isso é o Queen e sua obra prima.



Esta é Lady GaGa e seu mais esmagador hit



E esta é a música que conta com a gravação da guitarra feita por Brian May (que, à propósito, nem aparece no video!)


E você, o que acha? É hora de renovar ou é melhor manter intacta a memória de Freddie? Vá na nossa página no Facebook e dê a sua opinião.

Eu só acho que quem é Rei nunca perde a majestade.