domingo, 25 de dezembro de 2011

Playlist - Apostas Para O Verão 2012

O verão chegou dia 21, e todos sabemos que existem sempre músicas que nos animam ao Sol (ou nos pegam desprevinidos por mais ódio que possamos sentir da mesma), então... Nada mais justo com o que pode, sim, emplacar esse ano nas rádios, pistas e até mesmo (infelizmente) nas ruas e caixas de som dos vizinhos.

As 10 Apostas Para O Verão 2012

10 - Ai, Se Eu Te Pego (Michel Teló)

Começo por esse neoclássico do sertanejo trash (que na verdade nem de sertanejo pode-se denominar essa nova explosão do gênero), com refrão provocativo, letra escassa e fácil de grudar na cabeça. Já está sendo cantada pelo País inteiro por pessoas de todas as idades, desde crianças de 2 anos à senhores de 84 anos.



9 - Shake It Out - Florence + The Machine

A banda já é conhecida pelo público não-mainstream e, aos poucos, está conquistando a mídia especializada (li no outro dia uma matéria sobre a Florence Welch na Rolling Stone nacional), tanto pela sonoridade da banda quanto pelo estílo diferenciado da frontwoman.



8 - Pack Up - Eliza Doolitle

Com uma produção sonora que remete ao mais-que-hype referencial aos anos 50 e a voz meiga da cantora inglesa de 23 anos . É uma música para, como diz a própria letra, "Empacotar seus problemas em uma velha mala e jogá-los no mar"... Ou seja, abandonar as aflições e ser feliz.



7 - Paradise - Coldplay

Devem estar estranhando Coldplay em uma lista de verão, geralmente as pessoas (inclua a autora do post nesse grupo) rotulam a banda como uma daquelas "para embalar a depressão", mas essa música tem todo um arranjo mais elaborado e vibrante, perceptível pelos mais sensíveis desde o álbum "Viva La Vida". Mas, pra quem não é e nem quer ser expert em música, também é uma delícia pra ouvir e esquecer de tudo.



6 - Walk - Foo Fighters

Quem disse que verão não combina com rock? Combina e muito bem, ainda mais sendo Foo Fighters, uma banda que já conseguiu seu respeito não por teu um ex-Nirvana como fundador, mas pela música que é capaz de fazer - fora, claro, o talento interpretativo e hilário dos integrantes nos videoclipes (embora este só tenha o Dave Grohl comportando-se como um personagem).



5 - Otis - Throne (Jay Z & Kanye West)

Com o sample de um blues antigo de um cantor chamado Otis Redding (Try A Little Tenderness, uma boa pedida para os amantes do gênero), Jay Z está de volta e com reforço do gênio das rimas (embora comportamentalmente troglodita) Kanye West em uma parceria que pode render frutos ainda melhores à frente para o hip hop.




4 - Superbass - Nicki Minaj

A "Lady GaGa Negra", como é chamada pela mídia por causa de suas perucas coloridas, caretas e figurinos um tanto quanto inusuais, veio pra causar visualmente, mas musicalmente TAMBÉM. Ao contrário da GaGa, percebe-se que o foco principal dela é a música (e não a polêmica). Além de, claro, essa música ter muita "dançabilidade" (como inventaria o técnico de futebol Tite).



3 - We Found Love - Rihanna

Sim, a garota polêmica de Barbados está de volta com um single produzido pelo Dj  escocês Calvin Harris -e cuja produção não deixa nada à desejar aos masterhits do David Guetta. Ótima pra pegar uma praia, uma piscina, se preparar pra sair ou simplesmente dançar na balada; ou seja: a cara do verão.



2 - Sexy And I Know It - LMFAO

Conhecidos pela bombante "I'm In Miami Bitch" (cujo remix com "Let The Bass Kick" fez sucesso aqui no Brasil até enjoar... Mas nada como a original) e a mais recente "Party Rock Anthem", Redfoo (filho de Berry Gordy, nada menos que o fundador da poderosa Motown) e seu sobrinho SkyBlu esbanjam irreverência em uma música louca com um clipe mais sem noção ainda... Afinal, o verão é para ser divertido, não?




1 - Pumped Up Kicks - Foster The People

Letra polêmica, ritmo envolvente e ... assovios! É, "Pumped Up Kicks" conta com toda a minha esperança para se tornar o hit que alavancará Foster The People para as massas - uma vez que "Helena's Beat" só é conhecida pelos indies/ouvintes da OiFm , que no fim das contas dá no mesmo (e foi assim que eu conheci Foster The People); o que será ótimo, uma vez que a banda de pop eletrônico é realmente incrível.

E qual música VOCÊ quer que seja a trilha sonora do seu verão? Vem pro nosso Facebook e opine.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Muita Alma Nessa Hora

Sim, eu disse ALMA e não CALMA... Porque eu vou falar de Soul Music do século XXI.

Quando eu falo sobre uma britânica de vozeirão, cantora de Soul, eu sei bem em quem vem à mente...


Mas... não, (ainda) não vou falar sobre a Amy Winehouse. Esse post é sobre a menina boazinha do soul contemporâneo, ninguém menos que ela, linda e loira...


Joss Stone.

Bem, pra começo de conversa, Joss Stone é o nome artístico de Joscelyn Eve Stoker, originária de Dover (Inglaterra) e que cresceu ouvindo música de qualidade como Aretha Franklin e Donna Summer, conhecidas de quem curte música negra americana - o primordial da Soul Music.
O primeiro álbum de Joss foi The Soul Sessions (2003), carregado de covers de soul pouco conhecidos. No entanto, o primeiro hit dela foi "Fell In Love With A Boy", adaptação de "Fell In Love With A Girl", do White Stripes, uma banda de rock estadunidense.



O segundo single dela, "Super Duper Love", foi uma regravação de uma música do cantor Willie "Sugar Billy" Garner, e estourou no mundo todo, entrando até na trilha sonora do filme "Bridget Jones: No limite da razão".

Seguindo o sucesso emergente da cantora, veio "Mind, Body And Soul"  (2004), com músicas originais -embora sempre mantendo a sonoridade funky-soul - como "You Had me", "Don't Cha Wanna Ride" e a lenta, mas mesmo assim emocionante, "Spoiled".

Em Fevereiro de 2005, Joss ganhou dois prêmios do Brit Awards, a maior premiação da música britânica e uma das mais respeitadas do mundo -"Artista Solo Feminina Britânica" e "Artista Britânica de Música Urbana" - e concorreu à três Grammys (a maior premiação mundial de música) -"Melhor Artista Revelação", "Melhor Performance Vocal Feminina de Pop" por "You Had Me" e "Melhor Álbum Vocal de Pop" por Mind, Body & Soul.

Em 2007, veio o terceiro álbum, ainda com uma pegada funky, mas com influências perceptíveis de Pop, assim como a mudança de visual. O primeiro single foi "Tell Me 'Bout It", sutilmente abusada, seguida por "Tell Me What We're Gonna Do", em parceria com o rapper Common.



O álbum "Colour me free" (2009) não teve muita repercussão na mídia especializada, apesar de ter sido um sucesso de crítica. Desse álbum, não há nenhum single conhecido.

Em 2011, foi lançado o LP1, após sua saída da gravadora EMI e a empreitada de abrir sua própria gravadora, a Stone'D. O Single lançado para o álbum foi "Karma", embora houvesse especulações de que "Back In Style" entraria no álbum. Joss também integra o projeto "SuperHeavy", com Mick Jagger, David Stewart, J.R. Rahman (responsável pela trilha sonora de "Quem Quer Ser Um Milionário") e Damien Marley. Voltou, também, ao antigo estilo das madeixas loiras e veio ao Brasil no último Rock in Rio no palco Sunset. Definitivamente, Joss Stone é uma artista que merece aclamação mundial.

sábado, 29 de outubro de 2011

Um pouco de diversão

Eu ainda não falei aqui da banda Uó, que surpreendeu o Brasil com seu "Shake de Amor" (mas eu falo sobre isso depois), e também não falei dos Strokes (minha primeira referência de Indie Rock, que também terão um post só pra eles, como são meus divos e eu assumo)... mas o que uma coisa tem a ver com a outra?

Pois é, caro leitor/ouvinte, os goianos da Uó fizeram uma divertida versão de Last Nite no estilo tecnobrega. Como do que eu gosto mesmo é de música, sem rótulos, eu gostei. Espero que vocês também se divirtam (pelo menos) tanto quanto eu.

Primeiro, ouça Last Nite: Agora, Rosa:

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Interstella: Nem Smurfs, nem Avatar.


Se você curte animações de qualidade, storyboards bem coesos e música eletrônica boa, nada mais recomendável que um dos melhores (se não O melhor) longa metragem musical da nossa era. Não é assustador como The Wall, nem substancialmente dramático como Across The Universe.

Interstella 5555 foi produzido em 2003 pelo duo de música eletrônica Daft Punk, uma referência no assunto, e por Leiji Matsumoto, supervisor da gigantesca Toei Animation (responsável por master hits de animes, como Dragon Ball, Digimon, Sailor Moon, Cavaleiros do Zodíaco e Transformers). As músicas são do álbum Discovery, de 2001.

A história é, resumidamente, a seguinte: Quatro criaturas humadoides de um planeta distante formam uma banda: Stella (vocais), Arpeggius (Guitarra), Baryl (Bateria) e Octave (Teclado e vocais). No meio de uma de suas performances em seu planeta nativo, tropas invadem o show e carregam os simpáticos seres azuis que não são Avatares nem Smurfs. Eles são trazidos à Terra e humanizados à mando do Conde de Darkwood, um perverso magnata da música que batiza a banda como "The Crescendolls" e torna-os um master sucesso fonográfico, explorando-os impiedosamente.

Enquanto isso, uma tropa de resgate do planeta natal deles é mandada à Terra para efetuar o resgate, comandados por Shep - que, à propósito, é platonicamente apaixonado por Stella. O que acontece com as tropas? Qual o objetivo maléfico do Conde de Darkwood?  Isso eu não vou estragar, porque é um longa MARAVILHOSO e vale todo o tempo gasto assistindo. Então o que eu posso fazer é repassar faixa por faixa para compartilhar esse deleite audio-visual que é Interstella 5555. Não se preocupe com o tempo gasto, REALMENTE vale a pena contemplar esse achado, faixa por faixa.


One More Time (que talvez você já conheça se tiver mais de 16 anos) :



Aerodynamic 



Digital Love (minha favorita, particularmente *o*)



Harder Better Faster Stronger (sampleada no ano de 2007 para o hit "Stronger", do "american idiot" Kanye West - uma lástima, mas fazer o quê...)




Crescendolls 



Nightvision



Superheroes



High Life



Something About Us (lindíssima também)



Voyager



Veridis Quo



Short Circuit



Face To Face



Too Long



Mais uma dica: Se você, fã de Daft Punk, está pensando em baixar a trilha sonora de Tron Legacy com a lógica de 'OMG, Daft Punk numa trilha sonora... vai ser o novo Interstella' ... tire seu pequeno equino das torrentes águas provenientes do céu, são alguns fragmentos eletrônicos que complementam o filme, nada especialmente envolvente e bonito como Interstella, confie em mim (porque eu pensei isso também).

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Como Reza a Missa, Black Sabbath (1970)


Confesso não ser fã do Black Sabbath, conheço musicas como Paranoid e Crazy Train, mas não um arsenal, como é o caso dos Ramones ou Maryslim, então talvez não devesse estar comentando sobre o álbum de estreia deles, mas que se dane, também não devia estar no computador e estou. ;p
As musicas têm introduções incríveis, com uma atmosfera sombria, como o nome do disco sugere (Black Sabbath pode ser traduzido como Missa Negra). Ao longo da musica as melodias vão se modificando, chegando algumas vezes a bateria ficar com certo destaque (e sem parecer um barulho estúpido e sem sentido!).
No entanto, a banda acaba por abusar do instrumental, Ozzy canta um pouco e então fica um instrumental longo... Isso acaba por amornar um pouco as canções. Foi o abuso do instrumental que acabou por me causar certa decepção, esperava coisas mais, como dizer, agitadas como Crazy Train.
Apesar de algumas vezes as musicas serem amornadas, elas são de uma qualidade que dificilmente se encontra na atualidade. Você não pode comparar “Evil Woman” a “Te Levo Comigo”, afinal. Este é um disco que eu recomendo para quem gosta de musicas com bastante instrumental.


Faixas:
1- Black Sabbath
2- Wizard
3- Behind the Wall of Sleep
4- N.I.B
5- Evil Woman
6- Sleeping Village
7- Warning

 A Propósito...
Diga não as drogas, veja só o que elas fizeram com o Ozzy que era tão lindo .-.

sábado, 8 de outubro de 2011

Impactos da Terra da Rainha



Bem... o assunto mais repercutido na mídia musical envolve Farrokh Bulsara e sua discípula póstuma, Stefani Germanotta. Se você sabe do que eu estou falando, deve se perguntar o que é, mas se não sabe, devo esclarecer que são ninguém menos que Freddie Mercury, eterno líder da histórica banda de rock Queen; e Lady GaGa, cujo nome artístico foi baseado em uma música dos caras (Radio GaGa).

A notícia foi dada por Brian May e divulgada na edição de domingo do jornal britânico The Guardian e deixou muita gente - desculpe o trocadilho - de cabelos em pé. Alguns acham uma esplêndida ideia a nova queridinha do Pop assumir os vocais icônicos do grupo, já os fãs xiitas de rock tradicional acham um absurdo e acham que de tanto tocar Radio GaGa e após a colaboração com a Srta. Germanotta na faixa 'You And I', Brian May estaria ficando - ups, eu vou fazer de novo- gagá.

Primeiramente, vamos aos fatos: Isso é o Queen e sua obra prima.



Esta é Lady GaGa e seu mais esmagador hit



E esta é a música que conta com a gravação da guitarra feita por Brian May (que, à propósito, nem aparece no video!)


E você, o que acha? É hora de renovar ou é melhor manter intacta a memória de Freddie? Vá na nossa página no Facebook e dê a sua opinião.

Eu só acho que quem é Rei nunca perde a majestade.


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Maryslim



Maryslim foi uma banda sueca fundada em 1999 por Mats Olsson (guitarrista e vocalista) e Kent Axén (guitarrista e backing vocal). Os caras tinham um projeto na cabeça e canções escritas, mas precisavam de um baixista e um baterista. Então, como que em um milagre (zoei) eles conhecerem Urrke T., o baixista, que os apresentou a Patrik Jansson, baterista. Assim formou-se Maryslim.
O nome da banda foi escolhido por Urrke, que tirou inspiração de um pacote de cigarro que comprara na adolescência cujo nome era “Maryslim”, ele achou o nome legal e guardou a embalagem. Ele disse que havia tido outras bandas, mas que estava guardando aquele nome para uma ocasião especial, e esta ocasião surgiu: Mats, Kent, Urrke e Patrik.
Eles fizeram sucesso na Suécia antes mesmo de conseguir um contrato de gravação, seu primeiro EP se chamava “Nothing in Common” e foi lançado em 2001. No mesmo ano foi lançado seu primeiro disco de nome homônimo “Maryslim”.
O segundo álbum, “Split Vision” é lançado em 2004, e foi gravado no estúdio “The Abys”, conhecido por gravar musicas de metal pesado, embora Mary fosse hard rock, isso atraiu bastante a atenção das pessoas e da mídia. Esse álbum tem como singles “B. T. L” e  “My Time”.
Em 2007 regravaram “This Corrosion” dos Sisters of Mercy com uma participação divíssima do divo Jyrki 69 (vocal do The 69 Eyes e meu futuro esposo), não tenho idéia da aceitação do público com essa música, mas eu adorei, e essa foi a primeira musica deles que eu ouvi. O CD “A Perfect Mess” lançado nesse ano teve canções ainda melhores que as do “Split Vision”, embora algumas faixas não sejam lá grande coisa, como “Alive” e  “A Perfect Mess”.
Em 2008 Urrke sai da banda, e a partir de então ela vai sumindo até anunciar seu fim no seu MySpace.

Abaixo o rumo dos integrantes da banda:
Mats (meu BB *-*) criou uma banda chamada “The Featuring Songs”, mas eu não sei se ela ainda está ativa, mas vai o link do MySpace deles, o som é legal. Ele também é guitarrista da banda, que com certeza está na ativa, Hellsingland Underground, uma banda bem cool.
Patrik também está no Hellsingland Underground e tem uma banda chamada “Patrik Jansson Band”, e eu não sei se a banda dele é boa ou não, já que dei atenção apenas ao Mats. u.u

Urrke formou uma banda chamadaUrrke T & The Midlife Crisis”, que eu também não sei  se ainda existe.

Kent... eu achei o MySpace dele, fica aí o link!

Quem quiser baixar as músicas:
Obs; infelizmente eu não consegui o “Maryslim” e os EPs, então tem apenas o Split e o Perfect Mess e umas aí que eu consegui graças ao poder do Real Player.

Clipes:
This Corrosion (2007)



My Time (2004)


B. T. L (2004)


Fontes:

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sejam todos bem vindos!

Esse é o Reforma Auditiva, um blog pra você que quer fugir do mainstream e procura boas dicas para sair da rotina das rádios e canais de tv.

Nossa equipe ainda está em formação, mas teremos tudo o que todo apreciador de músicas gosta: música boa, sem rótulos. Pra pensar, pra dançar, pra chorar ou pra rir.

 Também aceitamos sugestões. Comente, peça sua banda, um vídeo e faça parte da Reforma. Seja bem-vindo, volte sempre e traga seus amigos.


São as saudações iniciais da Equipe Reforma Auditiva.